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11 abril 2012

O EMPRESÁRIO ROBERTO JUSTUS FAZ BICO EM POSTO DE GASOLINA POR UM DIA




O apresentador e empresário Roberto Justus foi frentista por um dia. Para seu programa "Roberto Justus+", ele passou o dia em um posto de gasolina de São Paulo e executou várias atividades da profissão. Sem experiência, Justus abasteceu, limpou vidros, calibrou pneus e checou água e óleo dos veículos. Ele chegou ainda a levar bronca do gerente por pedir "caixinha" toda hora e dizer que o vidro do carro do cliente estava "imundo". No fim do dia, o apresentador arrecadou R$ 8,50 em gorjetas e as doou para os frentistas do posto.

É SEMPRE BOM QUE OS EMPRESÁRIOS FAÇAM ISSO, PRA SENTIR NA PELE O QUANTO SEUS "COLABORADORES" SOFREM NAS ATIVIDADES PESADAS DO DIA-A-DIA!

10 abril 2012

STEVE JOBS NA TELONA



O ator americano Ashton Kutcher vai interpretar o papel de Steve Jobs no cinema. Segundo a revista americana Variety, o dono de uma das mais populares contas do Twitter será a estrela principal de uma produção independente chamada simplesmente Jobs. O diretor do filme deve ser Joshua Michael Stern, que comandou as filmagens de Promessas de um Cara de Pau. A Sony Pictures também vai fazer um longa-metragem sobre o fundador da Apple, cujo roteiro será baseado na biografia de Steve Jobs escrita por Walter Isaacson e lançada mundialmente no ano passado.


Fonte: Isto é Dinheiro

07 abril 2012

EM NOSSO NOME

Em nosso nome

É tão asqueroso que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) absolva um homem acusado de estupro de três meninas de 12 anos com o argumento que elas se “prostituíam” que tentei evitar o assunto. Nós nos acostumamos a ver abusos assim pela Justiça de países distantes, como no Afeganistão, onde uma mulher foi presa pelo delito de ter sido estuprada. Esse ato nos igualou aos piores países para as mulheres.

Estupro é estupro senhores ministros e senhoras ministras do STJ. Isso é crime. Sexo de adultos com menores é crime. Nesse caso, há os dois componentes de uma perversidade. Quando um tribunal “superior” aceita atos tão inaceitáveis é o país como um todo que se apequena.

Há momentos em que não reconhecemos o país em que vivemos. Este é um deles. Não reconheço nesta decisão o país que aprovou a Lei Maria da Penha criminalizando a violência dita “doméstica”. Não reconheço aí o país em que governo e ONGs, sociedade e imprensa, se uniram num pacto não escrito contra a exploração sexual infantil. Não reconheço o país que aprovou o Estatuto da Criança e do Adolescente e o preservou contra todas as críticas. Não reconheço o país que instalou, em inúmeras cidades, delegacias da mulher, nas quais, com a ajuda de psicólogos e policiais, a vítima tem sido ajudada no doloroso processo de falar sobre a humilhação vivida.

O argumento de que elas se prostituíam, e, portanto, o réu pode ser absolvido, é preconceituoso. A prostituta mesmo adulta não pode ser forçada ao que não aceitou. Meninas que se prostituem aos 12 anos comprovam que o país errou, a sociedade não as protegeu, as escolas não as acolheram, o Estado fracassou. É uma falha coletiva e não apenas das famílias. Elas são vítimas por terem se prostituído, são vítimas porque foram violentadas, são vítimas porque um tribunal superior deu licença ao criminoso.

O Brasil está sendo condenado internacionalmente. Na quinta-feira, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos criticou o Brasil por estar “revogando” os direitos humanos das menores. Merecemos o opróbrio.

Não foi uma decisão impensada. Foi a confirmação pela Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça da decisão tomada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que confirmava a sentença de um juiz. Era a terceira instância. No voto, a relatora ministra Maria Thereza de Assis Moura diz que as vítimas não eram “ingênuas, inocentes, inconscientes a respeito de sexo”.

Diante da repercussão nacional e internacional do assunto, o STJ, na quinta-feira, soltou uma nota dizendo que a decisão “não institucionaliza a prostituição infantil”. Pois parece. Por mais que em jurisdiquês se tente minimizar ou relativizar a decisão, em algum momento na frente, algum juiz, ou tribunal, recorrerá a este caso como jurisprudência. No nota, o STJ diz que não aceita as críticas que “avançam para além do debate esclarecido sobre questões jurídicas, atacam de forma leviana a instituição, seus membros, sua atuação jurisdicional”.

Que debate “esclarecido sobre questões jurídicas” poderia justificar tal disparate? Uma sociedade civilizada que sabe que é responsável pela proteção de pessoa vulnerável, que reconhece a violência que desde sempre se abate sobre mulheres, que combate a pedofilia, não pode aceitar uma decisão como esta. Perder-se em questiúnculas jurídicas é o caminho mais rápido para não ver a dimensão da escolha que está sendo tomada em nome da sociedade brasileira. Eu, brasileira, confesso, me envergonho dela.

Como hoje é dia do jornalista, quero comentar nesse espaço outra decisão — com nenhuma relação com o caso acima — que foi tomada em nome da sociedade. Desta também me envergonho. O Brasil ficou contra um plano de ação da ONU contra mortes de jornalistas. O projeto era criar um sistema de vigilância e alerta para os profissionais em risco.

É óbvio que é preciso proteger os jornalistas que acabam morrendo em conflitos nos quais estão registrando os fatos. Há outras circunstâncias, mesmo quando não há um conflito, em que o jornalista vira vítima por incomodar alguém, ou um grupo, com o que noticia. O Brasil se juntou à Índia e ao Paquistão para derrotar a aprovação do plano de ação da ONU.

A notícia foi divulgada na semana passada, mas tomada numa reunião do dia 22 e 23 de março, em Paris. Como os três países não deram seu apoio imediato, a implantação do programa de proteção aos jornalistas ficou para 2013. Quase mil jornalistas foram mortos nos últimos 20 anos.

O Itamaraty costuma embrulhar decisões equivocadas em tortuoso diplomatês. Afirma que não discorda do mérito, mas da forma que foi negociado, ou de alguma vírgula, ou de algum termo. Nesse caso, disse que não é contra o plano para proteger jornalistas, apenas não concordou com certas palavras e expressões usadas no texto. Que os diplomatas então tirem a dúvida durante o processo de negociação, que saibam separar o essencial do supérfluo e que escolham o que parece natural.

O país no qual comecei a exercer a profissão tinha censura à imprensa e jornalistas podiam morrer sob tortura por discordar do regime. Hoje, felizmente, isso é passado. Exatamente pelo avanço das últimas décadas, o Brasil tem que estar ao lado de países que querem dar mais — e não menos — proteção aos jornalistas.

Os dois casos estão em esferas diferentes, mas neles se vê o mesmo erro. Autoridades se perderam em firulas — jurídicas, num caso; diplomáticas, no outro — e não viram toda a dimensão da decisão que tomaram em nome dos brasileiros.
Por Mirian leitão

07 fevereiro 2012

REALIZADO COM SUCESSO LEILÃO DOS TRÊS AEROPORTOS DO BRASIL

Aeroportos: para especialista da USP, leilão foi bem sucedido



Foi bem sucedido o leilão dos três aeroportos privatizados hoje, segundo Jorge Leal Medeiros, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) na área de transporte aéreo e aeroportos.



Ao blog, ele disse que o governo conseguiu o que queria - levar os valores para cima - e falou do próximo desafio:


- Foi um bom resultado. O governo estimulou as empresas a fazer ofertas altas e conseguiu levar os preços para cima, tanto que não houve disputa em Viracopos e Guarulhos, só em Brasília - disse.

Com a privatização dos três aeroportos, o governo arrecadou R$ 24,5 bilhões. Como mostra matéria do site do Globo que pode ser lida aqui, o consórcio Invepar venceu a concessão do aeroporto de Guarulhos com uma proposta de R$ 16,2 bilhões - ágio de 373,5% sobre o preço mínimo.


Já o aeroporto de Viracopos ficou com a Triunfo Participações, que ofereceu R$ 3,821 bilhões - ágio de 159,7%; e o de Brasília, com a Infravix Participações e a operadora argentina Corporación América, cuja oferta foi de R$ 4,501 bilhões, ágio de 673%.


Segundo Medeiros, o próximo desafio é olhar para o que vai acontecer a partir de agora em relação a nível de serviço e preço de tarifas:


- O primeiro desafio foi atendido. O próximo, a cargo da Anac, é defender o usuário. As tarifas, por exemplo, têm de ser compatíveis, não exageradas; e os serviços não podem ser ruins - diz.

22 julho 2011

1º SEMESTRE - INTRO AO DIREITO

Nessa disciplina o aluno aprende o básico do básico sobre o direito, pois, não dar pra se aprofundar muito devido ao tempo, bem como nosso curso é administração e não direito, portanto, só é exposto aquilo que possivelmente nós enquanto administradores podemos aplicar na profissão.




Obs.: Na norma de direito público o interesse predominante é o do Estado. Na norma de direito privado o interesse predominante é o do indivíduo.
   
Alguns doutrinadores também incluem como parte do direito público o direito trabalhista, o direito eleitoral, o direito municipal e o direito tributário, mas isto vária tanto de doutrinador para doutrinador, que pode-se acatar ambas as possibilidades.

Como pode se ver, o direito administrativo se enquadra na área do direito público.  Então podemos definir o direito administrativo da seguinte forma: é o conjunto de normas e princípios que regem a atuação da administração pública.

A administração pública é o instrumento do qual dispõe o Estado para por em prática decisões políticas.

São fontes do direito administrativo as leis, a doutrina, os costumes e a jurisprudência: 
Lei, que em sentido amplo, é a fonte primária do Direito Administrativo, abrangendo esta expressão desde a Constituição até os regulamentos executivos. E compreende-se que assim seja, porque tais atos, impondo o seu poder normativo aos indivíduos e ao próprio Estado, estabelecem relações de administração de interesse direto e imediato do Direito Administrativo;

Doutrina, formando o sistema teórico de princípios aplicáveis ao Direito Positivo, é elemento construtivo da Ciência jurídica à qual pertence a disciplina em causa. Influi ela não só na elaboração da lei como nas decisões contenciosas e não contenciosas, ordenando, assim, o próprio Direito Administrativo.

Jurisprudência, traduzindo a reiteração dos julgamentos num mesmo sentido, influencia poderosamente a construção do Direito, e especialmente a do Direito Administrativo, que se ressente de sistematização doutrinária e de codificação legal. A jurisprudência tem um caráter mais prático, mais objetivo, mas nem por isso se aparta de princípios teóricos que, por sua persistência nos julgados, acabam por penetrar e integrar a própria Ciência Jurídica;
Costume, no Direito Administrativo brasileiro, exerce ainda influência, em razão da deficiência da legislação. A prática administrativa vem suprindo o texto escrito, e, sedimentada na consciência dos administradores e administrados, a praxe burocrática passa a suprir a lei, ou atua como elemento informativo da doutrina.
 Quanto à codificação do Direito Administrativo, existem 3 correntes que defendem as seguintes teorias:- Há a corrente que não aceita a codificação, pois acredita que possa causar a estagnação do direito administrativo.
- Há a corrente que admite uma codificação parcial, como é o caso do Brasil que não tem um código único mas sim várias leis esparsas.
- Há ainda aqueles que almejam a codificação total do direito administrativo, pois acreditam que isso tornará a lei mais acessível ao povo.


Interpretação do direito administrativo – Hermenêutica da LICC (arts. 1º ao 6º)
O estudo da interpretação das normas, atos e contratos administrativos não tem correspondido, entre nós, ao progresso verificado nesse ramo do Direito. Adiantados como estamos em muitos aspectos da Ciência Jurídica, não cuidamos, ainda, com a profundidade devida, de fixar as regras básicas da aplicação desse novel ramo do Direito Público Interno, o que nos leva a utilizar, quase que exclusivamente, da hermenêutica civilista em matéria administrativa.
 A nosso ver, a interpretação do Direito Administrativo, além da utilização analógica das regras do Direito Privado que lhe forem aplicáveis, há de considerar, necessariamente, esses três pressupostos:

1º) a desigualdade jurídica entre a Administração e os administrados;  2º) a presunção de legitimidade dos atos da Administração; 3º) a necessidade de poderes discricionários para a Administração atender ao interesse público.

 Com efeito, enquanto o Direito Privado repousa sobre a igualdade das partes na relação jurídica, o Direito Público assenta em princípio inverso, qual seja, o da supremacia do Poder Público sobre os cidadãos, dada a prevalência dos interesses coletivos sobre os individuais. Sempre que entrarem em conflito a direito do indivíduo e o interesse da comunidade, há de prevalecer este, uma vez que o objetivo primacial da Administração é o bem comum. As leis administrativas visam,  geralmente, a assegurar essa supremacia do
Poder Público sobre os indivíduos, enquanto necessária à consecução dos fins da Administração. Ao aplicador da lei compete interpretá-la de modo a estabelecer o equilíbrio entre os privilégios estatais e os direitos individuais, sem perder de vista aquela supremacia.



            O segundo princípio que há de estar sempre presente ao intérprete é o da presunção de legitimidade dos atos administrativos. Essa presunção, embora relativa, acompanha toda a atividade pública, dispensando a Administração da prova de legitimidade de seus atos. Presumida esta, caberá ao particular provar o contrário, até demonstrar cabalmente que a Administração Pública obrou fora ou além do permitido em lei, isto é, com ilegalidade flagrante ou dissimulada sob a forma de abuso ou desvio de poder.



            O terceiro princípio é o de que a Administração Pública precisa e se utiliza freqüentemente de poderes discricionários na prática rotineira de suas atividades. Esses poderes não podem ser recusados ao administrador público, embora devam ser interpretados restritivamente quando colidem com os direitos individuais dos administrados. Reconhecida a existência legal da discricionariedade administrativa, cumpre ao interprete e aplicador da lei delimitar o seu campo de atuação, o que é do interesse público. A finalidade pública, o bem comum, o interesse da comunidade, é que demarcam o poder discricionário da Administração. Extravasando desses lindes, o ato administrativo descamba para o arbítrio, e o próprio Direito Administrativo lhe nega validade, por excesso ou desvio de poder.

Afora estas regras privativas do Direito Público, admite-se a utilização do métodos interpretativos do Direito Civil (LICC, arts. 1º a 6º), que é a lei de todos, quando estabelece princípios gerais para aplicação do Direito, sempre trasladados por via analógica, ou seja, por força de compreensão, e não por extensão.

O Estado


Segundo a definição constitucional, Estado é a pessoa jurídica territorial soberana.  
O Estado é constituído de 3 elementos imprescindíveis:
Povo – Conjunto de nacionais; componente humano do Estado.
Território – Sua base física: solo, subsolo, espaço aéreo e mar territorial.
Governo Soberano – Elemento condutor do Estado, que detém e exerce o poder absoluto de autodeterminação e auto-organização emanado do povo.
Ademais, vale falar sobre os Poderes do Estado, os quais são, na clássica tripartição de Montesquieu, até hoje adotada nos Estados de Direito, o executivo, o legislativo e o judiciário, independentes e harmônicos entre si (CF, art. 2º) e com funções reciprocamente indelegáveis. Estes poderes são imanentes e estruturais do Estado e a cada um deles corresponde uma função que lhe é atribuída com precipuidade. 
Executivo – Converter as leis em atos individuais e concretos; função administrativa.

Legislativo Elaborar leis; função normativa.


Judiciário – Aplicação coativa da lei aos litigantes; função judicial.

Organização do Estado e da Administração

A Administração é o instrumental do qual dispõe o Estado, para pôr em prática as escolhas políticas do País;; é o conjunto de órgãos instituídos para consecução dos objetivos do governo, isto tomando-se a definição de governo como conjunto de Poderes e órgãos constitucionais.
          Comparativamente, podemos dizer que governo é a atividade política discricionária e administração é a atividade neutra, normalmente vinculada à conduta hierarquizada.
O Governo e a Administração, como criações abstratas da Constituição e das leis, atuam por intermédio de suas entidades (pessoas jurídicas), de seus órgãos (centros de decisão) e de seus agentes (pessoas físicas investidas em cargos e funções).

Entidades políticas e administrativas


          Entidade é pessoa jurídica, pública ou privada; órgão é elemento despersonalizado incumbido da realização das atividades da entidade a que pertence, através de seus agentes. Na organização política e administrativa brasileira as entidades classificam-se em estatais, autárquicas, fundacionais, empresariais e paraestatais:
Classificam-se os Órgão Públicos:
Quanto à escala governamental ou administrativa:
Independentes – São os órgãos originários da Constituição, e representativo dos poderes do Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário). Ex.:  Congresso Nacional, Câmara dos Deputados, Presidência da República, etc.

Autônomos São os localizados na cúpula da administração, e tem autonomia administrativa, financeira e técnica. Caracterizam-se como órgãos diretivos, com funções precípuas de  planejamento, supervisão, coordenação e controle das atividades que constituem sua área de competência. Ex.: Ministérios, Secretarias de Estado, Advocacia Geral da União, etc.

 

Superiores – São os que detêm poder de direção, controle, decisão e comando de assuntos de sua competência especifica, mas sempre sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia mais alta. Não gozam de autonomia administrativa nem financeira. Ex.: Gabinetes, secretarias-gerais, coordenadorias, departamentos, etc.


Subalternos – Detêm deduzido poder decisório, pois destinam-se basicamente à realização de serviços de rotina e tem predominantemente atribuições de execução. Ex.: portarias e seções de expediente.

 

Obs.: Não há poder hierárquico nem no Legislativo nem no Judiciário, porque, sem sendo função essencial, ninguém pode ser superior a ninguém.

Obs.: Na administração pública só é permito fazer aquilo que a lei permitir, já na administração privada é permitido tudo o que a lei não censurar.

 

Agentes Públicos
 A representação legal da entidade é atribuição de determinados agentes (pessoas físicas), tais como os Procuradores judiciais e administrativos e, em alguns casos, o próprio Chefe do Executivo.  Não se confunda, portanto, a imputação da atividade funcional do órgão à pessoa jurídica com a representação desta perante a justiça ou terceiros; a imputação é da atuação do órgão à entidade a que ele pertence; a representação é perante terceiros ou em juízo, por certos agentes. Os agente públicos podem ser de ordem política, administrativa e particular:
Agentes Políticos – São os ocupantes dos cargos que compõem a organização política do País. São eles: presidente, governadores, prefeitos e respectivos auxiliares imediatos, ou seja, ministros e secretários, deputados, vereadores, senadores, membros do poder judiciário (titulares) e membros do Ministério Público.
Agentes Administrativos – São todos aqueles que se vinculam ao Estado ou às suas entidades autárquicas e fundacionais por relações profissionais, sujeitos à hierarquia funcional e ao regime jurídico determinado pela entidade estatal a quem servem; são todos os servidores públicos em sentido amplo.


Princípios Básicos da Administração Pública

- Principio da Legalidade – Os atos realizados pela administração devem estar de acordo com o que a lei permite.
- Principio da Impessoalidade – A administração deve agir sempre visando o interesse comum, geral, por isso deve ser impessoal.
- Principio da Moralidade – Os atos da administração devem ter base moral (principio da legitimidade).
- Principio da Publicidade – Cabe à administração informar seus administrados sobre seus atos por meio de publicação oficial.
- Principio da Eficiência – A administração (seus servidores) deve agir com eficiência e prontidão.

Ato Administrativo
Ato Administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria; a condição primeira para o seu surgimento é que a Administração aja nessa qualidade, usando de sua supremacia de Poder Público, visto que algumas vezes nivela-se ao particular e o ato perde a característica administrativa; a segunda é que mantenha manifestação de vontade apta; a terceira é que provenha de agente competente, com finalidade pública e revestido na forma lega; 

Fato Administrativo é toda realização material da Administração em cumprimento de alguma decisão administrativa, tal como a construção de uma ponte, etc., só interessa ao Direito, em razão das conseqüências jurídicas que dele possam advir.




Conceito do Ato Administrativo

Ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.
Este conceito é restrito ao ato administrativo unilateral, no entanto existem os atos bilaterais, que constituem os contratos administrativos.

Atos de Direito Privado praticados pela Administração 


São atos praticados pela administração no desempenho de suas atividades; em tais casos ela se nivela ao particular, abrindo mão da supremacia do poder, devido à natureza do negócio que torna desnecessário tal supremacia, razão pela qual não pode alterá-los, revogá-los, anulá-los ou rescindi-los por ato unilateral. Ex.: emitir cheques; assinar contrato de compra e venda.

Procedimento Administrativo

É a sucessão ordenada de operações que propiciam a formação de um ato final objetivado pela Administração; é o iter legal a ser percorrido pelos agentes públicos para a obtenção dos efeitos regulares de um ato administrativo principal; constitui-se de atos intermediários, preparatórios e autônomos, mas sempre interligados, que se conjugam para dar conteúdo e forma ao ato principal. Ex. Concorrência (objetivo da administração) precedem operações intermediárias (atos procedimentais: edital, verificação de idoneidade, julgamento) necessários à efetivação da adjudicação (ato final) .

Objeto da licitação


É a obra, o serviço, a compra, a alienação, a concessão, a permissão e a locação que, afinal, será contratada com o particular.
Como vimos, a finalidade precípua da licitação será sempre a obtenção do objeto nas melhores condições para a administração, e, para tanto, esse objeto deverá ser convenientemente definido no edital ou convite. Licitação sem caracterização de seu objeto é nula, porque dificulta a apresentação das propostas, comprometendo, desta forma, a lisura do julgamento.
Por: Alvaro Cabral.

Direito Público e Direito Privado:
O direito, objetivamente considerado, é o conjunto de regras de conduta coativamente impostas pelo Estado e desde Ulpiano se desdobra em dois grandes ramos: Direito Público e Direito Privado, consoante a sua destinação.

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Direito Público:

O direito público visa a regular, precipuamente, os interesses estatais e sociais, cuidando só reflexivamente da conduta individual.



Direito Privado:

O direito privado tutela predominantemente os interesses individuais, de modo a assegurar a coexistência das pessoas em sociedade e a fruição de seus bens, quer nas relações de indivíduo a indivíduo, quer nas relações do indivíduo com o Estado.
Direito Administrativo como Ramo do Direito Público:
O Direito Administrativo, como rege as relações jurídicas do Poder Público, este dotado de prerrogativas de autoridade na consecução do interesse público, constitui-se em ramo do direito público. É portanto, uma disciplina que estuda as relações entre a Administração e os administrados. Versa sobre funcionários públicos, autarquias, desapropriações, atos administrativos, responsabilidade civil do Estado, poder de polícia. Todos esses assuntos e muitos outros são estudados pelo ramo do Direito Público denominado Direito Administrativo. A expressão Direito Administrativo designa não só a disciplina científica, objeto de estudo e ensino, nas Faculdades de Direito, como também o corpo de regras jurídicas, a que se submete a Administração.

20 julho 2011

1º SEMESTRE - FILOSOFIA

Na filosofia a gente aprende seu conceito e sua importancia para o que somos hoje dentre muitas outras teorias

Historicamente, o primeiro pensador grego a usar a palavra FILOSOFIA foi Pitágoras de Samos no Século VIII ac. E desde então se levantou, creio eu, a maior e a mais profunda discussão de todo o pensamento humano, pois todas as demais questões ressumem-se a esta: O que é a Filosofia?
Esta afirmação se consolida quando vemos a tentativa de todos os Filósofos em conceituar a Filosofia, partindo daí para criar os seus próprios conceitos filosóficos, bem como sua visão de mundo.

Etimologicamente, a palavra Filosofia é composta de dois radicais gregos: Filosofia.
Filo - Amigo ou amante. Aquele que deseja e se compromete afetuosamente e incondicionalmente a outrem em atitude de amor e lealdade.
Sofia - Sabedoria = A sabedoria para o grego era algo divino, que era revelado aos mortais pelos deuses. A sabedoria não era adquirida por mérito, mas por dádiva dos deuses.
Partindo do conceito etimológico, ouso tentar construir uma idéia sobre o que possa vir a ser a Filosofia numa perspectiva de três faces conceituais.
Filosofia é razão - O Filósofo é a razão em movimento na busca de si mesma. A Filosofia surge na Grécia Arcaica na passagem das explicações míticas-religiosas para as explicações racionais-filosóficas sobre questões inerentes ao ser e ao mundo. A idéia da Filosofia como razão consolidou-se na afirmação de Aristóteles: "O homem é um animal racional".
Filosofia é Paixão - O Filósofo antes de tudo é uma amante da sabedoria. Toda atitude humana, inicialmente é passional. O que move o mundo não é a razão, mas a paixão. "O coração tem razões que a própria razão desconhece" Pascal.
Filosofia é Mito - O Filósofo é um mítico em busca da verdade velada. Só pensamos naquilo que cremos, e só cremos naquilo que queremos. O mito para a Filosofia é vital, pois cria ícones possíveis do mundo das idéias. "Há mais mistérios entre os céus e a terra do que pressupõe a vossa vã Filosofia". William Shakespeare.
Concluindo: (Se é que podemos concluir alguma coisa sobre este assunto): No dia em que algum Pensador desvendar o segredo do conceito sobre Filosofia, este terá destruído a idéia que nutre o homem durante séculos, pois o pensar filosófico é inerente ao ser humano, e defini-la através de conceitos seria aprisionar a própria capacidade do pensar em limites que impossibilitariam o engendramento de novos e reflexão de antigos conceitos e idéias.
Partindo da idéia deleuziana de que "filosofia é criar conceitos", conceituar a Filosofia é muito mais do que neologismos. Conceituar a Filosofa é pensar continuamente no ato dinâmico da reflexão, auto-reflexão e originalidade de surpreender-se diante do imprevisto, do inexplicável, do maravilhoso... do indizível.
Sempre que fazemos, pensamos, vemos ou vivemos momentos em nossas vidas, a filosofia esta sempre presente, sendo parte integrante dela, analisando profundamente o passado em sua fonte, ou descrevendo como deveria ser em seu futuro. O homem é o principal objeto da filosofia.
Ignorada a sua importância, a filosofia sofre o preconceito quanto a sua utilidade e seu objetivo, sendo marginalizada dentre as demais ciências do conhecimento, pois não sendo uma ciência de exatas ou técnicas, ela é desprezada. Sua intenção é estimular consciência, o pensamento e alimentar sempre uma posição questionadora do homem, que conseqüentemente não é do interesse da classe dominante da sociedade, que poderá ser perigosa ter a essência da verdade á mostra.
A filosofia traz ao homem o desejo do conhecimento de si próprio, faz refletir sobre a sua posição no universo, sempre buscando a verdade e almejando uma utopia, está disponível para todos, mas poucos a usufruem, como é definido entre o sábio e as massas.
Se o homem começa a pensar filosoficamente, teria que mudar toda a sua vida radicalmente, pois seus conceitos mudariam, entretanto o medo do novo, do desconhecido e o comodismo da vida, acostumados aos problemas sociais e econômicos do dia a dia, não o fazem buscar a filosofia, vivendo assim em uma antifilosofia.
Entretanto, a antifilosofia também é um tipo de filosofia, se o homem em busca da sua verdade adota a filosofia, passará a interrogar sempre sobre tudo em seu universo, prevendo assim tendências neste mesmo universo, criando uma fusão entre a verdade atual e a revelação de seu futuro.
É conveniente para o homem moderno afastar-se da filosofia, pois, em meio de uma falsa democracia a qual vivemos, alem de corrupta, tem seu domínio não mãos de poucos que determinam a linha de vida política, econômica e social de muitos, objetivando só e exclusivamente o poder, ficando cegos para o que realmente acontece em seu meio.
Assim, cria-se uma tranqüilidade infinita, do pressuposto que o seu amanha será igual ao seu hoje, só com visões de melhoria socioeconômicas, não vendo que a nossa verdade hodierna tende a uma conseqüente extinção de toda a vida terrena, já que fingindo não ver, seguidas construções de maquinas para aniquilações, bombas, conflitos, poluições, armas e doenças químicas, terrorismo com atos cada dia mais hediondo, manipulação da radioatividade, violência e mortes nas cidades e estradas mundiais, alterações na natureza modificando irresponsavelmente o meio ambiente e afetando seu ciclo natural e seu equilíbrio, escassez de viveres, violência entre os semelhantes, e tudo isso se passa por despercebido como normal e cotidiano sem a preocupação de onde nos levará.
Embora desprezada e vitima de preconceito, a filosofia iria abrir a mente das civilizações, não se deixando iludir por uma falsa sensação de confiança e considerar a hipótese de uma inevitável catástrofe letal, que poderá extinguir a vida na terra.
Como sabemos a filosofia é uma busca amorosa da sabedoria. A sabedoria é a aplicação do conhecimento de forma que o amor seja o princípio e o fim. O conhecimento é adquirido pela apreensão e compreensão do mundo. A filosofia intitula o conhecimento como o LOGOS. O Logos é o conhecimento. Tudo que fazemos precisa de algum conhecimento, mesmo que seja o mais óbvio e comum. Quanto mais complexo o que fazemos, mais precisamos de conhecimentos. Entretanto o conhecimento não é a certeza de conseguiremos fazer algo, e principalmente que faremos da melhor forma possível. Conhecemos professores e intelectuais que tem grandes conhecimentos, mas são tolos e não sabem conviver com pessoas. O conhecimento não é a base da sabedoria, são apenas as folhas, que embelezam e ajudam na respiração da árvore da sabedoria. Alguns analfabetos ou pessoas com pouco conhecimento são mais sábios, pois o pouco conhecimento é recheado de uma boa raiz. A raiz da sabedoria é o “temor do Senhor” e o seu fruto é o “amor”. Toda sabedoria que não termina em atos de amor é vazia e falsa. Sabedoria que é egoísta é uma sabedoria de espinhos, ou diz o escritor bíblico é sabedoria humana. O homem que é sábio busca o bem do próximo. Isto já é filosofia, pois sem a busca de ser sábio, não há questionamentos na vida. Quem é amigo da sabedoria, ama a sabedoria. Quem ama a sabedoria, busca ser sábio. Quem é sábio, ama o que a sabedoria conduz. A sabedoria conduz a felicidade, e a felicidade nos conduz a Deus. Não há sabedoria sem Deus, e Deus é a sabedoria personificada. Aqui encontramos o temor do Senhor, a raiz da sabedoria. Não há sabedoria sem fé, e filosofia sem fé, é filosofia sem objetivo. Pois todo homem pergunta, porque quer uma resposta. Perguntar sem querer resposta, ou pior ainda, sem acreditar ou ter fé que existe uma resposta é atormentador, e não é sábio.
“Ser ou não ser, eis a questão”, diz o poeta teatrólogo inglês William Shakespeare, filosofando com sua peça. O homem quer resolver esta questão, mas para ser ou não ser, temos que saber para que ser, porque ser, e como seremos eternamente. As perguntas clássicas do homem: De onde vim ? Para onde vou? Porque estou aqui? ; são indagações filosóficas que todo homem quer uma resposta. A filosofia pergunta, e a teologia responde. A teologia como estudo de Deus, deve apenas mostrar Deus, e Ele como ser pessoal mostrará a resposta. Ser ou não ser, pergunta de homem, e qual a resposta de Deus? A resposta Dele é: Diga ao mundo que Eu Sou o que Sou. Eu Sou o que Sou é a tradução do nome de Deus, que chamamos em hebraico: YEHOVA ou aportuguesado: Jeová. Deus diz ‘Eu Sou’ para responder a pergunta: Ser ou não ser? Não podemos desassociar filosofia de fé, e não podemos deixar o ato de filosofar ser dominado por pensadores que querem apenas perguntar e não acreditam nas respostas. Pessoas que preferem o amor as perguntas, que o amor as respostas.
Diante da minha filosofia posso afirmar que todo homem precisa filosofar para fazer qualquer coisa. Perguntar e pensar como é a melhor forma de fazer é o inicio da busca do principio da sabedoria. Por isso quando chegamos à ação devemos aprender a perguntar e buscar a melhor forma de fazer.
Viver sem filosofia é o mesmo que jogar futebol sem a bola. Vamos atingir o gol com que coisa? Atingiremos o “gol” do sucesso com uma filosofia fundamentada nas teses dos experimentos dos sábios técnicos, que ousaram filosofar. A “bola da vez” é a filosofia, e a “filosofia da vez” é o temor do Senhor. James C. Hunter, em seu livro: O Monge e o Executivo, afirma que Jesus Cristo foi o maior líder que já existiu, pois como ele disse: “ser líder é servir, é colocar a liderança a serviço e, com isso, influenciar pessoas”. Como se esquecer dos exemplos e da sabedoria expressa na Bíblia, o livro mais sábio de todos os livros, o mais lido, o mais editado, o mais traduzido, o mais querido. Os “gurus” da administração têm percebido que a melhor filosofia de administração de pessoas é tornar amigo de Jesus Cristo. Ser líder sem espelhar no maior líder é perder a grande oportunidade de vencer. A consultora Laurie Beth Jones em seu livro: Jesus, o maior líder que já existiu; mostrou como filosofar olhando para aquele que foi o maior filosofo de todos os tempos, meu amigo Jesus Cristo. Leia as palavras de Daniel Godri, um grande consultor e palestrante que as empresas do Brasil convidam: “você pode até não acreditar neste homem, mas você tem que admirar este homem... o nome mais procurado na internet mundial é Jesus Cristo, porque Ele é um sucesso absoluto


Referencias:

12 julho 2011

1º SEMESTRE - COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO

Na minha opinião essa é uma matéria simples e rica em conteúdo, simples por ser de fácil entedimento e rica porque quando se trata de comunicação é latente o seu grau de importancia. A comunicação e expressão vai nos dar a possibilidade de entender:
Resumo do conteúdo
O ato de escrever é um processo contínuo. Cada elemento novo que percebemos no mundo exige uma palavra correspondente. Cada leitura nos enriquece de novas possibilidades de expressão. Porém, importa-nos que, ao se admirar com uma paisagem, transformar em palavras nossa visão. Ao emocionar, colocar no texto nossa sensibilidade. Ao criar, formar de nossa imaginação uma estória. Ao pensar, defender nosso pensamento no papel

A linguagem é um sofisticado meio de comunicação humana. Mas não o único. Viver numa sociedade é participar de um universo repleto de símbolos. A vida social está permeada dos mais variados tipos de códigos. Alguns são universais; outros dependem da cultura particular de determinado povo. Isto é, a linguagem é a expressão máxima da capacidade do ser humano de criar e usar símbolos, pois dependendo do lugar do nascimento, por meio da cultura que herda e da língua que fala, adquire uma maneira particular de relacionar-se com os outros e com o universo. Pois, segundo Vigotski (1896-1934):

“Na escrita, como o tom de voz e o conhecimento do assunto são excluídos, somos obrigados a utilizar muito mais palavras, e com maior exatidão. A escrita é a forma de fala mais elaborada”. -(Vigotski, trad. 1993. p. 131-132)

Nossa linguagem nos releva a nós mesmos e ao outros. Escrevemos baseados na nossa experiência de vida em casa, na escola, no clube, na rua; no nosso convívio com o mundo e com as pessoas. Escrevemos com base no que vemos no cinema e na televisão, nos jornais e nas revistas, nos livros e nos cartazes; em todos os meios de comunicação. Escrevemos a partir das informações que recebemos em História, Biologia, Economia, Matemática, Geografia; em todos os campos do conhecimento. Todavia, importa-nos que essas informações e impressões sejam assimiladas e devolvidas para o mundo, transformadas pela nossa experiência.

Não só escrevemos para nós mesmos, mas também para os outros. Escrevemos para que nossas idéias sejam divulgadas, discutidas, criticadas, enriquecidas. No entanto, importa-nos que a redação seja uma experiência comum ao grupo, devendo provocar a discussão e a reflexão. Todos nós somos escritores. Todos nós somos leitores. Todos nós devemos saber defender o que pensamos.

Ler e escrever aprende-se lendo e escrevendo. Ultimamente a leitura e a redação em classe, por exemplo, estão saindo de moda, pelas mais diversas razões. Todavia, apesar de se tender a admitir, para tal caso, um moto-contínuo, isto é, não se sabe escrever porque não se sabe pensar e não se expressa bem o pensamento porque não se sabe escrever, parece-nos que o processo define-se num sentido único e irreversível: o não saber pensar é a causa do não saber expressar-se.
Neste aspecto, o papel do educador é primordial. Seu objetivo deve ser o de conseguir que o aluno saiba escutar bem, falar bem, ler bem e escrever bem. Por escutar bem se entende a compreensão exata da mensagem. Falar bem é atingir a facilidade de diálogo independente do lugar onde se estiver. Escrever bem é capacitar o aluno a redigir em linguagem correta e simples. Ler bem é uma necessidade do mundo moderno para que o educando possa estar sempre atualizado.
Este ensino deve partir da prática para a teoria. O essencial para o educando não é decorar regras gramaticais, mas saber expressar-se em português correto. Portanto, o importante é o domínio da língua e não o da gramática. A gramática servirá de reforço para os conhecimentos lingüísticos já adquiridos.


3.0 – Bibliografia de Referência

VIGOTSKI, Lev. S. Pensamento e Linguagem, SP: Martins Fontes, 1993 (trad.).

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Minidicionário da Língua Portuguesa, RJ: Nova Fronteira, 1993.

SABBAG, Sandra Papesky. Um olhar diferente para a escrita. Artigo. Curso de Pós-Graduação Oswaldo Cruz: 2006

11 julho 2011

1º SEMESTRE - INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA

Vou resumir pra vocês o que aprendi na disciplina introduçao a psicologia;
Essa matéria me propôs o conhecimento dos seguintes estudos:

Teoria das Inteligências Múltiplas (H. Gardner) e a Teoria da Inteligência Emocional (Daniel Goleman) nos auxiliarão a ampliar o conhecimento a respeito das diversas habilidades mentais de uma pessoa.
Conhecer o perfil de desenvolvimento intelectual de um indivíduo é uma tarefa que requer alguns cuidados. Nas últimas duas décadas tem ocorrido uma grande discussão em relação à validade dos testes de inteligência, enquanto medidas preditivas do de­sempenho intelectual das pessoas.Um dos fatores que certamente tem contribuído para essa controvérsia, é a dificuldade de se definir consensualmente no que consiste a inteli­gência.

Com o objetivo de superar esta dificuldade, usualmente identificamos alguns aspec­tos do desempenho do indivíduo como indicadores da sua capacidade intelectual, tais como: a sua facilidade para resolver problemas; a sua facilidade de adaptação diante de situações inesperadas;a sua facilidade para aprender e a sua capacidade para racio­cinar de modo abstrato. Entretanto, existem ainda outros elementos relevantes para se avaliar o potencial intelectual, tais como a inteligência verbal, a criatividade, a percep­ção espacial, a memória auditiva e visual, dentre outros, que não são passíveis de uma avaliação empírica, através da mera observação espontânea do comportamento.
O primeiro teste de inteligência foi elaborado na França, entre 1904 - 1905, por Alfred Binet; este procedimento tinha como objetivo identificar as razões das dificuldades de aprendizagem de algumas crianças, contribuindo para o diagnóstico médico das causas dessas limitações.
Em 1916 surgiu nos Estados Unidos, as Escalas Terman e Stanford-Binet, que utilizavam o conceito de Quociente Intelectual (Q.I.); esta avaliação revelava a relação que existia entre a idade cronológica e a idade mental do indivíduo e a sua posição em relação à maioria da população. Portanto, o Q.I. constitui-se numa medida porcentual e estatís­tica, que retrata se a pessoa possui uma inteligência normal, abaixo ou acima da mé­dia.
Segundo Wechsler (1981), a classificação do Q.I. baseia-se nos seguintes resultados :
• Escores abaixo de 69: retardo mental.
• Entre 70 – 79: limítrofes.
• Entre 80 – 89: médio-inferiores.
• Entre 90 - 109: médio.
• Entre 110 – 119: médio-superiores.
• Entre 120 – 129: superior.
• Acima de 130: muito superior.

A teoria dos dois fatores discrimina dois tipos de índices da capacidade intelectual do indivíduo: o fator g, que refere se ao nível elementar de abstração, necessário para a solução de qualquer tarefa intelectual , tais como a lógica, a coerência, etc.
Já através da teoria dos múltiplos fatores podemos identificar capacidades mentais primárias, essenciais para a resolução das atividades intelectuais mais complexas. São elas: a compreensão verbal, a fluência vocabular, o raciocínio numérico, espacial, a memória associativa, a rapidez perceptiva e a indução.
É de fundamental importância assinalar também que a capacidade intelectual de um indivíduo aperfeiçoa-se continuamente, em função dos conhecimentos e informações que a pessoa possa adquirir ao longo de sua vida.
Segundo Gardner (1994), os testes tradicionais de inteligência avaliam apenas as habilidades verbais e matemáticas, excluindo a possibi­lidade de se conhecer outras aptidões também importantes. Sendo assim, devem-se de­senvolver instrumentos de medida que possibilitem identificar essas aptidões e oferecer à pessoa chances de aprimorar as suas habilidades e desenvolver melhor aquelas funções pouco desenvolvidas.
Partin­do-se desse princípio, deve-se considerar, portanto, que existem sete tipos de inteligên­cia. Essas modalidades dependem de áreas cerebrais específicas, que atuam de modo relativamente independente, e que, através do estímulo educacional, poderiam desen­volver-se. São elas:
• A lógico-matemática – relacionada à capacidade de trabalhar com números e dis­cernir padrões lógicos;
• A linguística – responsável pela sensibilidade para os sons e o significado das pala­vras;
• A musical – que se revela através da facilidade para lidar com a expressão musical, com as harmonias sonoras;
• A espacial – que se observa através da habilidade para compreender a relação espaço temporal, para dimensionar proporções no plano tridimensional;
• A cinético corporal – responsável pela aptidão para lidar com a destreza corporal;
• A inter pessoal – que desenvolve a habilidade para lidar com diferentes estados de humor das pessoas, revelando a capacidade para identificar as motivações e as necessidades dos demais e
• A intra - pessoal – que se revela através da facilidade do indivíduo para perceber e diferenciar os próprios sentimentos, conhecendo os seus pontos fracos e as suas potencialidades.

De acordo com a teoria da Inteligência Emocional, para que se alcance esse objetivo é necessário aprender a:
• conhecer as próprias emoções, especialmente quando elas ocorrem;
• lidar com as emoções: saber livrar-se da ansiedade; ser tolerante consigo mesmo; expressar a raiva objetivamente; motivar-se, utilizando a energia das emoções em benefício próprio;
• saber reconhecer as emoções dos outros : ser empático, habilidoso no trato com as outras pessoas e
• lidar com os relacionamentos : saber ser popular no grupo, liderar pessoas, saber administrar conflitos e propor soluções pertinentes.
Sendo assim, podemos afirmar que a avaliação do potencial intelectual de uma pessoa é um processo muito sério e deve observar todos os cuidados necessários para que esta informação possa ser útil para o pleno desenvolvimento do indivíduo e não contribua apenas para a sua estigmatização.
Super dotação Intelectual

Refere-se a um perfil de desempenho intelectual acima da média e
que pode facilitar ou dificultar o desenvolvimento global do
indivíduo. Ser identificado como uma pessoa superdotada
intelectualmente pode representar um ganho no
desenvolvimento, quando são oferecidas condições compatíveis,
como a estimulação intelectual e o bom entrosamento social.
Pode significar também que esta pessoa terá que enfrentar
muitas dificuldades para o seu aprimoramento, pois as
oportunidades de ensino especializado são insuficientes, sem
falar na ausência de atividades profissionais específicas para
esse tipo de pessoa.
Conviver com uma pessoa que apresente qualquer tipo de
excepcionalidade não é uma tarefa fácil. Sejam quais forem
as causas dessa limitação, sempre haverá a esperança que
se possa estimular o desenvolvimento deste indivíduo e
oferecer a ele oportunidades condizentes para a sua autorealização.
• Reconhecemos que este é um desafio, especialmente no
contexto profissional, quando nos deparamos a todo o
momento com a ausência de oportunidades de trabalho
para as pessoas, de modo geral


CULTURA ORGANIZACIONAL
Refere-se aos valores e princípios que norteiam a filosofia de
uma empresa. Através da cultura organizacional podemos
conhecer quais são as metas que a empresa define e de que
modo pretende conquistar os seus objetivos
CLIMA ORGANIZACIONAL
Retrata como se estruturam as relações humanas no ambiente
de trabalho, podendo contribuir ou não para que o funcionário
sinta-se motivado a colaborar para que a empresa atinja as
suas metas.
PSICOTERROR
Esta condição acontece devido a sérios problemas que
envolvem o relacionamento inter-pessoal no contexto
profissional; devido a situações que retratam o abuso do poder
ou a manipulação perversa. Esta condição prejudica
seriamente as relações humanas e podem afetar também de
modo negativo a produtividade e a imagem social da empresa.
COESÃO GRUPAL
Processo que possibilita a boa integração entre os
componentes de um grupo, revelando que há uma
convergência na conquista dos objetivos propostos
RECRUTAMENTO EXTERNO
Recrutamento externo : a vantagem deste tipo de
recrutamento é o ingresso de pessoas com perfis diferentes
dos funcionários já contratados; se pode admitir pessoas
mais atualizadas, com melhor formação acadêmica; pode-se
aproveitar os investimentos de treinamento de outras
empresas; incentiva-se a renovação tecnológica e
atitudinal.Quanto às desvantagens, trata-se de um processo
mais demorado e oneroso e pode reduzir a lealdade dos
funcionários mais antigos, pois estes podem se sentir
desprestigiados por não lhes ter sido dada a oportunidade de
ascensão profissional.
RECRUTAMENTO INTERNO
Recrutamento interno : quanto às vantagens, esta forma de
recrutamento é mais rápida e econômica; promove a lealdade do
funcionário à empresa, pois motiva o aprimoramento profissional
visando à ascensão na escala funcional; se pode aproveitar
melhor os investimentos em treinamento e desenvolvimento de
pessoal realizados anteriormente . Quanto às desvantagens, não
pode ser a única forma de recrutamento pois limita o capital
humano da empresa; pode gerar conflitos entre os funcionários,
especialmente se os critérios de seleção não forem claramente
definidos; impõe a necessidade de se aprimorar o plano de
carreira da empresa, para que os candidatos compreendam o
processo de desenvolvimento de pessoal adotado pela
instituição.
GRUPO
Um grupo se compõe através de um sistema de relacionamento entre
as pessoas, estabelecendo-se uma interdependência entre elas; essa
condição acontece quando as pessoas que integram o grupo
percebem que os seus objetivos pessoais poderão ser mais
facilmente atingidos, quando se associarem às metas definidas pela
coletividade. Ou seja, há uma força de coesão entre as pessoas que
integram um grupo no sentido de obterem a gratificação das suas
necessidades através da sua interação com outras pessoas.Na
medida em que as pessoas têm a oportunidade de realizar as suas
tarefas e alcançar os seus objetivos, sentem-se mais unidas, mais
compromissadas com os outros integrantes do grupo, estabelecendose
uma ligação afetiva com essas pessoas. Esta condição retrata o
nível de coesão presente no grupo.
RUIDOS NA COMUNICAÇÃO
Ocorrem sempre que se evidenciam interferências na comunicação, de
tal modo que o receptor não consegue identificar corretamente o sentido
do que está sendo comunicado pelo emissor. Estes ruídos tanto podem
se referir a aspectos externos, ambientais, como a informações
simultâneas e contraditórias, que não permitem à pessoa que recebe a
informação, saber realmente no que deve acreditar.
BLOQUEIO NA COMUNICAÇÃO
Este distúrbio pode ser observado todas as vezes que as pessoas
evitam abordar determinados assuntos, pois sabem que surgirão
conflitos, mal-entendidos e ressentimentos, pelo fato de se ter tratado
sobre esse tema. Os bloqueios distanciam as pessoas e geram as zonas
de silêncio, que são as condutas que visam evitar que certos assuntos
sejam tratados.
FILTRAGEM
Prestamos a atenção apenas em alguns aspectos que a pessoa procura
nos transmitir, ignorando o contexto global; isto pode acontecer quando
a nossa percepção está direcionada somente para as situações que
estão de acordo com os nossos valores, pré-concepções e interesses.
MASLOW E A MOTIVAÇÃO
Segundo este autor, a motivação humana envolve a totalidade do
indivíduo, seus aspectos biológicos, psicológicos e sociais. Para
dimensionar a importância de cada um desses elementos, foi
descrita uma hierarquia de necessidades básicas, que impulsionam
o comportamento humano; estas são interdependentes e mobilizam
diversos aspectos da conduta do indivíduo, para que ele obtenha a
satisfação que deseja. São elas: necessidades fisiológicas, de
segurança, afiliação e amor, estima, auto-realização e estéticas.
COMPETENCIA TÉCNICA

É um critério para se selecionar uma pessoa como líder, destacando
o seu conhecimento técnico e habilidade operacional para realizar o
seu trabalho.


LIDER AUTOCRATA

Este tipo de líder centraliza o poder e orienta o grupo para a realização
da tarefa; sua intervenção visa prioritariamente à produtividade e
estimula a competição entre as pessoas.


LIDER DEMOCRATA

Este líder visa o envolvimento dos integrantes do grupo, estimulando
a cooperação e a busca do consenso entre as pessoas.

LIDER LAISSEZ FAIRE

Através deste estilo de liderança, o líder não exerce de fato nenhuma
influência sobre o trabalho ou sobre o relacionamento entre as
pessoas. Tal condição pode favorecer a desintegração do grupo ou
pode estimular para que as pessoas desenvolvam o seu trabalho sem
precisar do líder

O LIDER E O GRUPO

O líder, por sua vez, é eleito pelo grupo de forma explicita, através de
uma votação, ou de modo implícito, quando as pessoas destacam
alguns integrantes do grupo para que comandem a realização do
trabalho e as formas de interação entre os integrantes. Neste caso, as
pessoas aceitarão voluntariamente a influência que o líder irá exercer
sobre elas. O grupo estabelecerá também um relacionamento afetivo
específico com o líder e atribuirá a ele certas características
psicológicas ou técnicas que o destacarão em relação aos demais.

ELEIÇÃO DO LIDER

O grupo poderá eleger o seu líder para uma tarefa, devido à sua
competência técnica; neste caso, estará se visando à produtividade do
grupo. Ou poderá escolher uma pessoa como líder devido à influência
que este poderá exercer sobre o grupo , ao nível emocional
(competência relacional). Neste caso o líder será aquele que orienta,
dá apoio; dessa forma o grupo estará visando, portanto, a sua
manutenção, a sua coesão e a solução dos conflitos.


Descreveram-se algumas condições que o líder deveria observar para
intervir da melhor forma possível no grupo. São elas :
• saber delegar tarefas;
• saber estipular os padrões de desempenho e prazos para execução das
tarefas;
• saber demonstrar consideração pelos liderados, esforçando-se em
oferecer condições que promovessem o bem estar das pessoas.
• saber valorizar a cooperação e a busca do consenso para resolver os
conflitos.


SINDROME NEURÓTICAS

Estados de sofrimento psicológico que ocorrem de forma intensa e
duradoura, prejudicando vários aspectos da vida pessoal e
profissional do indivíduo.Estas dificuldades podem ocorrer em função
de diversos fatores e podem se expressar através de reações fóbicas,
atos repetitivos e compulsivos, alterações no funcionamento do
sistema motor e sensorial, alterando a maneira como a pessoa age em
diversos setores da sua vida.


DEPRESSÃO

Quadro clínico que se manifesta através de um conjunto de sintomas
que afetam o funcionamento orgânico e psicológico do indivíduo. Este
estado pode se apresentar de modo súbito ou insidioso. Uma das
principais características presentes nesses quadros é a perda do
interesse pela vida, o que irá prejudicar o desempenho profissional e
as possibilidades do indivíduo estabelecer uma boa qualidade de
interação social com outras pessoas.

SINTOMAS DE NEUROSE

A angústia é o eixo central do sofrimento psicológico
do neurótico.
A pessoa neurótica poderá vivenciar conflitos e dificuldades
comuns a diversas pessoas, porém irá manifestar um sofrimento
mais intenso e recorrente. Destaca-se uma maneira peculiar do
indivíduo neurótico se relacionar com as outras pessoas, com os
objetos e com o mundo de modo geral, prejudicando-se a
possibilidade da pessoa sentir prazer na vida em diferentes setores.
De modo geral, o convívio com as outras pessoas revela-se mais
doloroso do que prazeroso.



DEPENDENCIA QUIMICA

Trata-se de uma condição que induz o indivíduo a consumir algum
tipo de droga psicoativa, alterando-se a sua condição mental e as
atitudes que adota diante de si mesmo de os demais


SINDROME DE ABSTINENCIA

Revela-se através de uma alteração orgânica e psíquica importantes
diante da supressão do consumo da droga. O desconforto induzido
pela síndrome de abstinência pode levar a pessoa a agir de modo
desorganizado, colocando a sua integridade física e mental em risco e
ameaçando a integridade de outras pessoas.


PSICOSE

Ocorrem sintomas típicos, como as alucinações e os delírios, que se
manifestam através de um comportamento bizarro e desorganizado,
prejudicando o convívio e a aceitação social do indivíduo


• Identificar a origem e o nível de perturbação mental que possa estar
afetando o comportamento de uma pessoa é uma tarefa delicada e que
pode acarretar uma estigmatização permanente desse indivíduo.

• Apesar de dificuldades, muitas pessoas precisam interromper as suas
atividades, inclusive profissionais, devido a perturbações emocionais que
dificultam o seu convívio social e a manutenção da sua atividade
profissional.

• Por outro lado, algumas empresas valorizam a necessidade de manter
uma boa assistência à saúde mental dos seus funcionários,atuando
preventivamente e oferecendo-lhes condições para um diagnóstico e
tratamento adequados.

_ Ao se suspeitar do início de um processo psicótico, chama-nos a atenção à ocorrência de sintomas típicos, como as alucinações e os delírios, que se manifestam por um com-portamento bizarro e desorganizado, prejudicando o convívio e a aceitação social do indivíduo.

_ Na literatura é freqüente mencionar-se que o indivíduo psicótico perde o contato com a realidade, julgando que a maneira como pensa e as impressões sensoriais produzidas pelo processo alucinatório ocorrem de fato. Uma importante forma de psicose é a esqui-zofrenia, que pode ser identificada pelos seguintes sintomas:

_ • Percepção delirante: a pessoa esquizofrênica distorce o significado dos estímulos captados pelos órgãos dos sentidos. Este processo difere daquele que ocorre no fenômeno da ilusão, pois o paciente acredita que suas sensações estão acontecendo realmente.

_ • Alucinações auditivas características: especialmente vozes que criticam , comandam o comportamento do doente.

_ • Eco do pensamento ou sonorização do pensamento: a pessoa ouve o que acabou de pensar; parece perder sua linguagem interiorizada.

_ • Difusão do pensamento: o paciente acredita que as outras pessoas podem acessar seus pensamentos. Pode acreditar também que algumas idéias são “colocadas ” ou “roubadas” de sua mente.

_ • Vivências de influência: a pessoa acredita que uma força atua sobre o seu corpo, produzindo desejos e necessidades que também são comandadas externamente.

_ Define-se como droga psicoativa, toda a substância que altere as funções do sistema nervoso central,
produzindo efeitos psicoló-gicos e comportamentais. São consideradas drogas psicoativas : o álcool, a
maconha, a cocaína, a heroína, dentre outras. Classifica-se como “abuso de drogas” quando o consumo
da substância é excessivo e ocorre em desacordo com os padrões culturais em que o indivíduo está
inserido. Já a “dependência de drogas” manifesta-se quando o uso da substância produz uma
modificação importante no estado mental e no comporta-mento do indivíduo, levando-o a uma
compulsão para usar a droga e experimentar seus efeitos, evitando desse modo, o desconforto que a
carência da substância produz em seu organismo.
_ Distinguem-se duas formas de dependência: a física e a psíquica
_ É de conhecimento geral que adotamos uma postura permissiva em relação ao consumo do álcool, o
que vem ocorrendo em todos os níveis sócio-econômicos e culturais e em idades cada vez mais
precoces. Os riscos desta prática revelam-se facilmente: o álcool induz a uma significativa tolerância e
dependência química. O abuso no consumo do álcool irá manifestar-se por meio de um padrão
patológico de ingestão repetitiva da bebida, prejudicando a saúde física, o bem estar psicológico, o
relacionamento familiar e profissional do indivíduo. Os primeiros sinais da síndrome de dependência do
álcool revelam a compulsão no consumo da droga de modo contínuo.

REFERENCIAS

CÓRIA-SABINI, M.A. Psicologia aplicada à educação. São Paulo: EPU, 1986.
DAVIDOFF, L.L. Introdução à psicologia. 3. ed. Tradução: Lenke Perez. São Paulo: Makron Books, 2001.
GARDNER, H. Estruturas da Mente: a teoria das inteligências múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1994.
MYERS, D. Introdução à psicologia geral. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e
Científicos Editora S.A., 1999.
TELFORD, C.W. e SAWREY, J.M. O indivíduo excepcional. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.
WEITEN, W. Introdução à Psicologia: temas e variações (versão abreviada). São Paulo: Pioneira Thomson, 2002.

Guia de Emprego

ORAÇÃO DO ADMINISTRADOR

"Senhor, diante das organizações devo ter CONSCIÊNCIA, de minhas responsabilidades como ADMINISTRADOR. Reconheço minhas limitações, mas, humildemente, junto com meus companheiros de trabalho busco o consenso para encontrar a SOLUÇÃO e tornar o trabalho menos penoso e mais produtivo; Senhor, despido do egoísmo, quero crescer, fazendo crescer, também, os que me cercam e que são a razão de minha escolha profissional; Senhor, ADMINISTRE o meu coração para que ele siga o caminho do bem, agindo sempre com ÉTICA e sabedoria, pois, a mim caberá realizar a minha profissão com CRIATIVIDADE e determinação para tornar as organizações cada dia melhores e mais humanas".

Texto de RRA adaptado por Fredi Cintra

 

Dia do Administrador

Nove de setembro foi o "Dia Nacional do Administrador", por ser a data de assinatura da Lei nº 4769, de 9 de setembro de 1965, que criou a profissão de Administrador. O dia do Administrador foi instituído pela Resolução CFA nº 65/68, de 09/12/68.

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