Mundo mudado
A crise já mudou o mundo. De 2007 para cá, a China aumentou de 10,9% para 14,3% a participação no PIB mundial, enquanto os EUA encolheram. Eram 21%, hoje são 19%. Os números também provam que a China segurou o crescimento mundial, com aumento de 78% nas importações no período, de US$ 955 bi para US$ 1,7 tri. Os EUA, os maiores compradores, foram de US$ 2 tri a US$ 2,2 tri.
A crise ainda não acabou, mas já fez alterações de pesos e medidas pelo seu chacoalhar da economia. Para se ter uma ideia, o G7, que sempre foi o grupo de comando da economia do mundo, perdeu quatro pontos de participação no PIB. Saiu de 42,6% do produto global, em 2007, para 38,4%, em 2011.
Quem governará a crise e ajudará os países mais encrencados a achar a porta da saída? Não se sabe. O colapso bancário produziu uma crise fiscal que afetou a política e emagreceu lideranças.
O mundo ainda vive o tremor que teve seu epicentro em setembro de 2008, quando o Lehman Brothers quebrou. Dez governos europeus já caíram só nos últimos dois anos. Neste ano de 2012, o quinto da crise, os Estados Unidos estão neutralizados por causa das eleições, período em que não se propõe mudanças estruturais, nem medidas amargas. Na Europa, até meados do ano, persistirá a dúvida sobre o rumo da França, que vinha dividindo o comando da solução com a Alemanha.
A crise já mudou o mundo. De 2007 para cá, a China aumentou de 10,9% para 14,3% a participação no PIB mundial, enquanto os EUA encolheram. Eram 21%, hoje são 19%. Os números também provam que a China segurou o crescimento mundial, com aumento de 78% nas importações no período, de US$ 955 bi para US$ 1,7 tri. Os EUA, os maiores compradores, foram de US$ 2 tri a US$ 2,2 tri.
A crise ainda não acabou, mas já fez alterações de pesos e medidas pelo seu chacoalhar da economia. Para se ter uma ideia, o G7, que sempre foi o grupo de comando da economia do mundo, perdeu quatro pontos de participação no PIB. Saiu de 42,6% do produto global, em 2007, para 38,4%, em 2011.
Quem governará a crise e ajudará os países mais encrencados a achar a porta da saída? Não se sabe. O colapso bancário produziu uma crise fiscal que afetou a política e emagreceu lideranças.
O mundo ainda vive o tremor que teve seu epicentro em setembro de 2008, quando o Lehman Brothers quebrou. Dez governos europeus já caíram só nos últimos dois anos. Neste ano de 2012, o quinto da crise, os Estados Unidos estão neutralizados por causa das eleições, período em que não se propõe mudanças estruturais, nem medidas amargas. Na Europa, até meados do ano, persistirá a dúvida sobre o rumo da França, que vinha dividindo o comando da solução com a Alemanha.
Por, Mirian Leitão
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