O presidente do BC, Alexandre Tombini, está muito animado, principalmente, por causa do relatório anual do FMI, divulgado sexta-feira. O Brasil não é monitorado, não precisa de ajuda, mas como faz parte do "clube", é visitado pelo Fundo, que disse que a situação macroeconômica do país é boa.
O FMI elogiou o BC, dizendo que reduziu os juros na hora certa, afirmando também que o Brasil vai melhorar o ritmo de crescimento, chegando no fim do ano a 4%. Vale a pena explicar isso melhor: no ano, o crescimento será baixo, talvez abaixo de 2%, mas o ritmo no fim do ano será de 4%. É isso que o FMI diz, e o presidente do BC repete.
Mas o Fundo também fez alertas. Disse, por exemplo, que a taxa de poupança é baixa, o endividamento está crescendo, que é preciso investir em infraestrutura. Falou também da elevada carga tributária. O Fundo, portanto, comentou os problemas, mas também as perspectivas boas. É bom lembrar que o FMI está visitando países que estão caindo aos pedaços. Quando chega aqui no Brasil, fica animado.
Tombini raciocina assim: com a queda da inflação, os juros caem, aumentando a renda disponível. As famílias têm mais dinheiro para comprar. No médio prazo, melhora o consumo. Mas nesse exato momento, a indústria emprega menos e começou a demitir. Metade do emprego gerado no primeiro semestre foi no setor de serviços. A economia brasileira tem várias temperaturas
O FMI elogiou o BC, dizendo que reduziu os juros na hora certa, afirmando também que o Brasil vai melhorar o ritmo de crescimento, chegando no fim do ano a 4%. Vale a pena explicar isso melhor: no ano, o crescimento será baixo, talvez abaixo de 2%, mas o ritmo no fim do ano será de 4%. É isso que o FMI diz, e o presidente do BC repete.
Mas o Fundo também fez alertas. Disse, por exemplo, que a taxa de poupança é baixa, o endividamento está crescendo, que é preciso investir em infraestrutura. Falou também da elevada carga tributária. O Fundo, portanto, comentou os problemas, mas também as perspectivas boas. É bom lembrar que o FMI está visitando países que estão caindo aos pedaços. Quando chega aqui no Brasil, fica animado.
Tombini raciocina assim: com a queda da inflação, os juros caem, aumentando a renda disponível. As famílias têm mais dinheiro para comprar. No médio prazo, melhora o consumo. Mas nesse exato momento, a indústria emprega menos e começou a demitir. Metade do emprego gerado no primeiro semestre foi no setor de serviços. A economia brasileira tem várias temperaturas
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