Macroeconomia Brasil – PIB cresce menos, porém com mais qualidade
- Lado negativo
O crescimento do PIB neste primeiro trimestre (0,6%) apresentou-se abaixo do esperado (0,9%) e apenas igual ao trimestre anterior (4T 2012). A atividade industrial recuou 0,3% e as exportações foram prejudicadas pelo baixo crescimento mundial e levaram a balança comercial para o negativo. Com isso, as projeções do PIB 2013 passam a 2,5% ou menos.
- Lado positivo
Ainda assim, o crescimento de 0,6% é 1,9% maior que no 1º tri de 2012, com destaque para os avanços na agropecuária (9,7%) e, principalmente, na taxa de investimento (4,6%). Mesmo com a expectativa de um PIB menor, a taxa de investimentos alimenta otimismo por melhorar a qualidade do crescimento para mais estrutural, menos baseado em consumo – que cresceu menos; é o melhor resultado em três anos.
Macroeconomia Brasil – Selic em 8%: por que isso é bom?
Redução de taxas de juros é sempre algo positivo, que favorece o crescimento econômico de um país, gera consumo, as empresas crescem, contratam mais e investem mais. Mas, por outro lado, significa crédito mais barato e, assim, mais consumo e pressão inflacionária. É por isso que alta da Selic para 8% demonstra empenho do governo no combate à inflação, conforme vem anunciando o presidente do BACEN, Alexandre Tombini. Veja artigo completo.
Investimentos em Renda fixa – Bom cenário para pós-fixados
Com o cenário de alta das taxas de juros, temos boas perspectivas para os títulos de renda fixa pós-fixados: CDBs a partir de 90% do CDI; LFTs; e fundos DI ou de renda fixa com gestão ativa, desde que as taxas colaborem.
Inflação – mais inflação e mais combate à inflação
Com alta inflação, volta do IPI para carros e restrição do crédito, o consumo das famílias diminuiu no primeiro trimestre do ano, contribuindo para o pior resultado na indústria. Na contramão, alta da Selic e manutenção do desconto de 20% na conta de luz atuam contra a mesma inflação. Tombini diz até que a inflação em 2014 pode ficar em 5%, dos atuais 6,46% em 12 meses. O Dólar, outro fator de inflação, chegou a atingir R$ 2,144, máxima em 4 anos, e BC interveio na venda.
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